Taí algo sobre o quê eu realmente desconheço se alguém no mundo há de concordar comigo... É sobre o sentir das coisas. Penso cá que o sentir é um derivativo muito mais do 'como' do que do 'o quê'. Pensem na morte. Quão cruel é lidar com a perda de alguém que se vai trágica e precocemente, face a outrem que parte tranquilo em seu sono, e na idade devida? Às vezes me pego pensando se não superestimo as pessoas, acreditando que podem lidar com as coisas da melhor maneira possível, e, na hora do famigerado "vamos ver", acaba a forma subjugando o conteúdo e resultando em sentimentos mais dolorosos do que poderiam ser. É como se na primeira GM, antes da penicilina, dos primeiros socorros, da morfina, onde os ferimentos eram os mesmos, mas as formas precárias de cuidá-los resultavam em amputações e mortes. Mas, seguindo com essa analogia - muito estranha, diga-se de passagem - há de se convir que, assim como os tratamentos dos ferimentos de guerra na primeira década ...
Espanto. Estranhamento. Perplexidade. Estrangeirismo.