Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2009

Tudo sobre assalto.

Tudo o que você sempre quis saber sobre assalto, mas os ladrões nunca tiveram tempo de te responder. Madrugada de sexta 20 para sábado 21/11/2009. Lapa, Rio de Janeiro, Brasil. Nada melhor para a fome das 3 da manhã do que as barraquinhas da Lapa. Tem cachorro-quente, salsicha ou linguiça, com ou sem pleto. Tem hamburguer, x-burguer, x-tudo, x-bacon, x-egg-bacon-salada-tudo-burguer, tem milho, tem salsichão, tem queijo coalho. E tem pizza. Quero uma dessa aqui, meu amigo também. E um guaravita. Prontas, agora vamos sentar ali nos degraus do gramadinho. Muito boa, que pizza gostosa a essa hora! Mas e esse rapaz que passa frente a nós, perto demais? Tem nada não, é apenas mais um ser humano existindo por aqui. Exceto pelo: "Calminha aí, vou levar só o celular!" "NÃO!", e me curvo protegendo meu colo da mão insidiosa. O que ele não contara, na frase anterior é que ele era cinco. Ou seis. Me debato, mas a mão continua investindo contra meu estômago, derruba minha p

De que.

De que adianta uma escada se não subo. De que adianta uma televisão se não assisto. De que adiantam lençóis se não me cubro. De que adianta silêncio se não ouço. De que adiantam livros e quadros se não enxergo. De que adianta a voz se não falo. De que adianta o colo se não páro. De que adianta o vento se não resfrio. De que adianta www se não conecto. De que adianta o plug se eu não tomada. De que adianta o vinho se não bebo. De que adianta mesa se não almoço. De que adianta dinheiro se não gasto. De que adianta companhia se não conto. De que adiantam claves se não toco. De que adianta outlook se eu não express. De que adianta editar se eu não publico. De que adianta a foto se não reconheço. De que adianta a receita se não cozinho. De que adianta espera se não amo. De qua adiantam mãos se não encosto. De que adianta a boneca se não brinco. De que adianta subir se não olho pra baixo. De que adiantam dedos se não aponto. De que adiantam teclas se não escrevo. De que adianta tela se não

Suspensão.

Eu queria que algo acontecesse. Que algo aparecesse. Que algo me surpreendesse. Que algo se impusesse. Que algo surgisse. Que algo me arrastasse. Que algo é esse? Suspensão. Como na química, quando uma substância está em suspensão, em álcool a tantos por cento, está imersa naquilo, em suspensão; suspende-se a substância que ela é para poder tornar-se a substância em potencial que virá a ser. Mas não o sabe. Ela não sabe que substância tornar-se-á. Estou em suspensão. Porque não sei o vir-a-ser. O devir. Que devenha. O exercício de as coisas não estarem sob controle. Não que estejam descontroladas. Mas que estão não sob o seu controle. Estão sob controle outro que não se controla daqui, sabe-se deus de onde então. E que difícil! O exercício de aguardar, já que não é daqui que se controla o tempo, o algo que não chega nunca o dia em que me arrebate, meu deus! Pra quem anda rápido demais, esperar colher maduro pode ser muito penoso. Mas se torna necessário, depois de tantas frutas verdos