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Mostrando postagens de julho, 2011

Ode à Vida.

Morte pra que te quero! E quero-te, a grande perda! O fim de tudo o que posso conceber como tudo. De todas as mortes nesta vida, és tu a única certa. Morro, logo sou. Há quem saiba o que tu guardas? O que tuas cortinas desvelam? Espero-te calma e serena sem pensar em ti, encontrando-te a cada esquina. Acompanha-me, pois que morro a cada dia. E a Vida, tua antagonista será? Ou serás tu apenas o resultado final daquilo que não sabemos a que viemos? Quero-te para mim e para todos aqueles que são meus, posto que o infinito é inominável angústia. Quero-te na hora em que me quiseres, nem um segundo a mais ou a menos. Quero-te farta, potente, absoluta, e não tua face negada, vestida de preconceitos. Se, Morte, tu és o desfecho da Vida, quero-te como esta, que me preenche por todos os poros na certeza de que existo. Existirei tão mais quando chegardes, e existirei até o último momento de existir, porque és tu que me dás a vida que me levas. E ma dás plena, e é por isto que vivo. Vivo sabendo