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Mostrando postagens de junho, 2011

Soneteando meio torto.

Singrando em minha pele Teu corpo vai, sem hora E o tempo de outrora Não faz que se revele. Se não mais vivo aquele Penar que de outra vez Corroía minha tez Teu olhar que assim sele Compromisso de não ter às vistas de quem olha Compromisso algum de ser Pois que noite que o valha Se vem deste teu prazer Vale mil tu'a migalha.

Aforismos

Tranformação. Já mudei tanto na vida, e ainda assim, existe um eixo central que reconhece infinitamente ser eu mesma. Feminino. Eu não seria outra coisa senão o feminino. Idiossincrasias. Não há nada mais sedutor no outro do que suas idiossincrasias. Escolha. Ser infinitamente quem se é tem me trazido muitos problemas. Descoberta. Hoje eu descobri que sou uma pessoa vazia e superficial. Autoimagem . Na maioria das vezes, o que vemos de nós é através daquilo que enxergamos no olhar dos outros. Existir . As coisas são exatamente aquilo que são. Nem mais, nem menos. Alma . Minha alma é um esplendor que carrego sobre os ombros; é tão mais exuberante quanto mais pesado a cada carnaval. Criatividade . Minha produção só é fértil em tempos de tempestade existencial. A calmaria da felicidade é improdutiva... Prisão. Hoje, tive claustrofobia ao ar livre. Efeito. É tudo uma questão de droga e dose. Sustentação. Ver as coisas através das nossas lentes distorcidas é muito

As good as it gets.

Ele está fazendo o melhor que pode. Você está fazendo o melhor que pode. Eu estou fazendo o melhor que posso. Sempre estamos. Frente às nossas neuroses. Acreditar que o ser humano sempre faz o melhor de si. Não o melhor que pode alcançar. É o melhor que pode oferecer naquele momento. Esse é o seu melhor. Seu melhor não é suficiente pra mim. Mas quem sou eu pra julgá-lo? É o melhor que pode fazer. E que direito me outorgo de dizer que seu melhor não é bom? Qual o critério? De onde parte a medida? Serei eu a medida de todas as coisas? Meu melhor não dá conta do que é necessário para ser avalizado por você. Mas o ponto de arquimedes sou eu mesmo. É o mais do que eu sou. Relatividade cultural distorcida aplicada ao micorcosmo que somos. E se eu perco o controle do que faço, ainda assim, é o que mais posso dar de mim no momento. Porque nem sempre tenho o controle. Porque perder o controle, neste momento, é tudo o que consigo fazer de mim. Meu erro é o melhor que posso dar agora. Seu grand