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Mostrando postagens de outubro, 2010

Incomudância.

Há uma imagem que criei e uso muito em meu trabalho quando quero me referir à relação da mudança com o incômodo. Costumo dizer que não há mudança sem incômodo, e eis a imagem: só se levanta de um assento e senta-se em outro se está incomodado com o lugar onde se senta. Se me sinto confortável, aquecido, bem posicionado, num lugar agradável, não me mudo. Pode-se objetar que algumas mudanças nos são impostas, o que é verdade. Mas replico que ainda assim, o incômodo é, mesmo na situação de uma mudança que se impôs, o motor desta, pois que houve o desagrado da circunstância que nos fez mudar. Exemplificando com a imagem anterior, poderia até estar muito confortável em meu assento, até que alguém venha e o reivindique para si, fazendo-me levantar. Uma mudança imposta, sim, mas gerada pelo incômodo da situação de ter de se haver com a disputa pelo local onde se está sentado. Incomodo, logo mudo. Pois bem, tendo atestado o incômodo como motor de mudança da forma acima, passemos a maiores refl