Óbvio. Gozado constatar que geralmente creditam conotação de inverdade a esta frase. Como desculpa esfarrapada. Nunca é você. E sempre serei eu. O outro não tem responsabilidade por aquilo que sentimos, menos ainda sobre como sentimos. Influência, talvez. Responsabilidade, nunca. Se não suporto seu sorriso amarelo, sou eu. Se não aceito seus hábitos noturnos, sou eu. Se não gosto da forma como fala com sua mãe, sou eu. Se não acho a menor graça nas suas piadas, tudo sou eu. Eu sou aquela que não sinto o que você gostaria que eu sentisse por você. O que eu sinto, vem de mim, do que eu vejo em você, e não de uma relação intrínseca ao que você relamente é. Porque eu nunca saberei o que você realmente é, a coisa em si. Só posso saber do que sinto quando vejo o que vejo naquilo que percedo em você, a coisa para mim.
Se eu não quero estar com você, desculpe, não é você, sou eu. Não, isso não é uma grande e gorda mentira. É exatamente dessa forma, sou eu quem não te suporta. E isso não é culpa sua, não fala sobre quem você é. Fala sobre mim, sobre como te vejo, sobre o que percebo de você e interpreto segundo quem eu sou, quem fui e quem quero ser.
Quando você não me quer, não sou eu. É você. É você que não viu em mim o que queria. Ou que viu o que não gostou. Tudo bem, não é culpa minha. Não sou eu quem sou assim. Você é quem esperava algo que eu não sou para você. Sem mágoas, nem culpa, você simplesmente não me quer. Eu simplesmente não te quero. Porque não é você, sou eu. Porque não sou eu, é você. Nos frustramos ao criar expectativas sobre o ser do outro. Mas a frustração é única e exclusivamente responsabilidade nossa. O outro é o que é. Quer eu goste, quer não. E se não gosto, sou eu e não você. Ou você faz sentido para mim, ou não faz. Por minha própria conta e risco. E se eu espero que você seja de outra forma, sou apenas eu esperando, esperando algo que não me foi prometido, que não estava no contrato. Como comprar um celular e esperar que ele frite ovos. Um dia quem sabe. Mas não foi isso que me ofereceram e a expectativa é criação só minha e de mais ninguém.
Muitos acham que o rito do "não é você, sou eu" é a melhor forma de desvencilhar alguém da sua vida. Mal sabem que estão dizendo a mais pura verdade. Sou eu que estou te tirando da minha vida, não você. Essa é uma escolha unicamente minha. Não é você, sou eu. Porque agora, você pra mim é problema seu.
Se eu não quero estar com você, desculpe, não é você, sou eu. Não, isso não é uma grande e gorda mentira. É exatamente dessa forma, sou eu quem não te suporta. E isso não é culpa sua, não fala sobre quem você é. Fala sobre mim, sobre como te vejo, sobre o que percebo de você e interpreto segundo quem eu sou, quem fui e quem quero ser.
Quando você não me quer, não sou eu. É você. É você que não viu em mim o que queria. Ou que viu o que não gostou. Tudo bem, não é culpa minha. Não sou eu quem sou assim. Você é quem esperava algo que eu não sou para você. Sem mágoas, nem culpa, você simplesmente não me quer. Eu simplesmente não te quero. Porque não é você, sou eu. Porque não sou eu, é você. Nos frustramos ao criar expectativas sobre o ser do outro. Mas a frustração é única e exclusivamente responsabilidade nossa. O outro é o que é. Quer eu goste, quer não. E se não gosto, sou eu e não você. Ou você faz sentido para mim, ou não faz. Por minha própria conta e risco. E se eu espero que você seja de outra forma, sou apenas eu esperando, esperando algo que não me foi prometido, que não estava no contrato. Como comprar um celular e esperar que ele frite ovos. Um dia quem sabe. Mas não foi isso que me ofereceram e a expectativa é criação só minha e de mais ninguém.
Muitos acham que o rito do "não é você, sou eu" é a melhor forma de desvencilhar alguém da sua vida. Mal sabem que estão dizendo a mais pura verdade. Sou eu que estou te tirando da minha vida, não você. Essa é uma escolha unicamente minha. Não é você, sou eu. Porque agora, você pra mim é problema seu.
Comentários
Postar um comentário
Estranhe.