É preciso escrever. Eu preciso escrever. Mas o que? Como? É tão banal, um ato tão idiota como escrever. Escrever, oras. De algum modo incipiente, subreptício invade esta necessidade de escrever. É só forma, sem conteúdo. Mentira. É conteúdo sem forma. Não consigo dar forma às milhões de possibilidades do que desejo escrever. Eu não desejo escrever. Eu preciso escrever. Penso em tantas coisas. Frases vêm-me à mente, e vão-se, sem amarras. Sem começo, sem fim.
Dêem-me um tema, eu preciso de um tema! Mas qual o que, é o que de pior podem me fazer. Meu pensamento gosta de correr solto, sem contornos ou limites. Não há maior penúria para si do que fazê-lo dedicar-se a um só assunto e dele discorrer com introdução, contexto e conclusão. Não. Tudo diz de tudo, todas as coisas se relacionam numa eterna associação livre de pensamentos que ... branco, branco. Não era nada disso. Não era isso que eu queria escrever. Quanta baboseira.
Eu simplesmente não sei o que escrever. Mas não consigo parar. É absurdamente mais forte que eu a necessidade de colocar para fora, textualmente, algo do qual não faço a menor idéia, que não sei nem que cor tem.
Ora bolas, quem se importa...
EU PRECISO DE UM TEMA!!!!!!
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Estranhe.