Começamos já errado. Estamos começando pelo fim. Não há fim. Não importa o que façamos. Não há muito o que posso fazer. É insuportável estar aqui, porque não há para onde fugir. É inexorável que a situação te persiga até os confins, onde quer que eu esteja. Porque são minhas as atitudes. Você não vê porque enquanto você falava, eu escondia tudo de você. Você não vê, porque falava demais pra perceber o que acontecia comigo. Você não vê, porque aconteciam muitas coisas ao seu redor, enquanto eu era mais do mesmo. Sempre novidade.
Olha, eu não quero ser grossa, mas, começamos já errado. Eu não sei dizer não. E quem sabe. Tudo é perto demais, seus passos são vigiados, não há distanciamento possível que proteja minha integridade. Enquanto isso não me escolhe, eu escolho errar. Me perdoe se eu estiver errada. Mas eu já descobri tudo, não adianta mais se enganar. Minha alma quer me sabotar a qualquer preço. Eu sei o que quero. E sei o que quero quando o que eu quero não pode ser. E isso é pura sabotagem. É cravar a espada no próprio peito, é abrir com força a porta em cuja maçaneta se amarra o barbante que está preso ao seu dente mole.
Olha, eu não quero ser grosa, mas, eu faço tudo errado. Não me acompanhe. Ou me tire daqui. Mas pra isso, você precisa me convencer. Porque estou muito bem assim, obrigada, isso tudo é uma droga que eu não aguento mais. Se as circunstâncias fossem outras, eu poderia ser assim. Mas só culpa.
Isso não é um livro. Começamos já errado, porque não há fim, não tem como acabar. Isso não é um livro e você não vai adivinhar o final porque falava demais. Porque não há final. Porque a toda hora eu mudo o final. Não quero que acabe. Isso está acabando comigo. E o meu projeto de vida. Nunca farei as escolhas certas, minha alma quer me sabotar. Começamos pelo fim que não há, isso não há de acabar, acaba comigo.
Era uma vez uma minha história. Fim. Por hora.
Olha, eu não quero ser grossa, mas, começamos já errado. Eu não sei dizer não. E quem sabe. Tudo é perto demais, seus passos são vigiados, não há distanciamento possível que proteja minha integridade. Enquanto isso não me escolhe, eu escolho errar. Me perdoe se eu estiver errada. Mas eu já descobri tudo, não adianta mais se enganar. Minha alma quer me sabotar a qualquer preço. Eu sei o que quero. E sei o que quero quando o que eu quero não pode ser. E isso é pura sabotagem. É cravar a espada no próprio peito, é abrir com força a porta em cuja maçaneta se amarra o barbante que está preso ao seu dente mole.
Olha, eu não quero ser grosa, mas, eu faço tudo errado. Não me acompanhe. Ou me tire daqui. Mas pra isso, você precisa me convencer. Porque estou muito bem assim, obrigada, isso tudo é uma droga que eu não aguento mais. Se as circunstâncias fossem outras, eu poderia ser assim. Mas só culpa.
Isso não é um livro. Começamos já errado, porque não há fim, não tem como acabar. Isso não é um livro e você não vai adivinhar o final porque falava demais. Porque não há final. Porque a toda hora eu mudo o final. Não quero que acabe. Isso está acabando comigo. E o meu projeto de vida. Nunca farei as escolhas certas, minha alma quer me sabotar. Começamos pelo fim que não há, isso não há de acabar, acaba comigo.
Era uma vez uma minha história. Fim. Por hora.
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Estranhe.