É no banho que vejo as marcas que você me deixou. Lembro bem desta noite, por trás dos pensamentos embaçados vodkanianos.
Seu quarto já me é familiar, sei exatamente onde ficam as suas coisas, a sua cama. Me pede para tirar a roupa, em tom imperativo. Minhas coxas ficam marcadas pelo elástico da calcinha que você arrebenta com força. Pega meus cabelos como rédeas e encontra em mim a posição que deseja. Não bata tão forte, assim você me machuca. Você é quem manda.
Sua língua passeia pela minha boca, enroca-se na minha, seus lábios grossos devorando os meus e me deixando o rosto todo úmido, eu me entrego a estes beijos como se hipnotizada, como se desacordada, mergindo inteira com sua boca.
Passeia suas mãos por entre minhas pernas, não é delicado, nem tampouco bruto. Sinto os dedos ásperos arranharem ao entrar, sinto meu corpo por dentro. Sou totalmente vulnerável agora. Beija-me entre as coxas minha coluna se contorce em resposta, aperto os olhos para segurar o momento por mais tempo.
Toma meus seios em ambas as mãos pois que sabe que cabem nelas como taças de merlot. Com calma, não me deixe marcas. Me arranha levemente as costas, arrepio, sua mordida em meu pescoço dura cinco dias. Há cabelo por todo o lençol. Me arranca cabelos, me corre uma lágrima no canto do olho. Assim não, isso, faça isso. Dobra-me ao meio. Testa todos os limites das minhas articulações. Deixa eu fazer assim em você.
Te olho dentro dos seus olhos de garoto, deitado sob mim. Cheiro. Te olho. Movimento. E te olho. Quero entrar por aí, pelos seus olhos. Movimento.
Deita sobre minhas costas, não me deixa ver, o peso me sufoca um pouco. Assim. Aperte um pouco mais. Segura meus pulsos com uma das mãos, pressiona-me os quadris com a outra. Pára. Respiro. Me abraça de lado e seu braço e sua perna pesam como um cobertor de inverno. Brinco com sua pele desenhada, passo-lhe os dedos, nunca mais saia daqui. Dorme.
Queria te falar... Está na hora em que vá embora, leva-me até a porta, me beija no hall do elevador. Cuide agora de sua vida. Vou-me embora com minhas marcas, as marcas que você me deixou, e que nunca saberá. Queria te falar...
É no banho que me lembro das marcas que você me deixa, das que queria te falar, mas vou sempre me lembrar daquela noite vodkaniana. Me ligue quando quiser.
Seu quarto já me é familiar, sei exatamente onde ficam as suas coisas, a sua cama. Me pede para tirar a roupa, em tom imperativo. Minhas coxas ficam marcadas pelo elástico da calcinha que você arrebenta com força. Pega meus cabelos como rédeas e encontra em mim a posição que deseja. Não bata tão forte, assim você me machuca. Você é quem manda.
Sua língua passeia pela minha boca, enroca-se na minha, seus lábios grossos devorando os meus e me deixando o rosto todo úmido, eu me entrego a estes beijos como se hipnotizada, como se desacordada, mergindo inteira com sua boca.
Passeia suas mãos por entre minhas pernas, não é delicado, nem tampouco bruto. Sinto os dedos ásperos arranharem ao entrar, sinto meu corpo por dentro. Sou totalmente vulnerável agora. Beija-me entre as coxas minha coluna se contorce em resposta, aperto os olhos para segurar o momento por mais tempo.
Toma meus seios em ambas as mãos pois que sabe que cabem nelas como taças de merlot. Com calma, não me deixe marcas. Me arranha levemente as costas, arrepio, sua mordida em meu pescoço dura cinco dias. Há cabelo por todo o lençol. Me arranca cabelos, me corre uma lágrima no canto do olho. Assim não, isso, faça isso. Dobra-me ao meio. Testa todos os limites das minhas articulações. Deixa eu fazer assim em você.
Te olho dentro dos seus olhos de garoto, deitado sob mim. Cheiro. Te olho. Movimento. E te olho. Quero entrar por aí, pelos seus olhos. Movimento.
Deita sobre minhas costas, não me deixa ver, o peso me sufoca um pouco. Assim. Aperte um pouco mais. Segura meus pulsos com uma das mãos, pressiona-me os quadris com a outra. Pára. Respiro. Me abraça de lado e seu braço e sua perna pesam como um cobertor de inverno. Brinco com sua pele desenhada, passo-lhe os dedos, nunca mais saia daqui. Dorme.
Queria te falar... Está na hora em que vá embora, leva-me até a porta, me beija no hall do elevador. Cuide agora de sua vida. Vou-me embora com minhas marcas, as marcas que você me deixou, e que nunca saberá. Queria te falar...
É no banho que me lembro das marcas que você me deixa, das que queria te falar, mas vou sempre me lembrar daquela noite vodkaniana. Me ligue quando quiser.
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Estranhe.