Não mais aceitar metades. Ou copo cheio, ou copo vazio.
Existem montes de textos sobre isso, e tenho-os visto muito recentemente em posts, blogs, scraps, links e toda essa mequetrefa cybernáutica de meus amigos e amigas. Nunca dei muita bola, porque sempre cheirei esses assuntos com cara de autoajuda. Nunca dou muita bola para textos de autoajuda.
Por outro lado, existe o conceito junguiano que sempre me caiu muito bem de sincronicidade. Se tantos textos sobre este assunto me aparecem à frente, motivo deve haver. Meu inconsciente chama essa temática à frente de meus olhos, como quem diz: ACORDA!
Foi essa a conclusão a que cheguei esta madrugada, porque as conclusões são filhas indissociáveis das madrugadas.
Em algum lugar da Bíblia, diz-se: "Venha quente ou venha frio, se vier morno te devoro!", ou algo do gênero. E é curioso olhar para trás - e esse 'trás' começa no segundo passado da letra 'a' - e re-conhecer que foi sempre assim que vivera. Nunca me envolvia em nada em que não entrasse completamente, e no instante seguinte à minha libido esvaziar aqui e encher ali, já estava eu ali e não mais aqui. Nunca me envolvo em nada em que não entre completamente, e no instante seguinte à minha libido esvaziar aqui e encher ali, já estou ali e não mais aqui. E isso também no sentido inverso: coisas que se me impunham contingenciosamente rapidamente se transfromavam em algo do meu interesse, dignas do meu investimento libidinal (essa foi pr'aqueles que sempre reclamam que meus textos são psicológicos demais; informáticos é que não seriam, oras!).
O que há de novo nesta descoberta então? Em receber 'dicas' do inconsciente para atentar a isso, em resolver falar de um tema "tão autoajuda", eu começar o texto com essa frase? Há o outro lado da moeda: a coisa objeto de investimento. E o mote é: você está cem por cento naquilo, mas aquilo está cem por cento em você? Copo cheio ou copo vazio, escolha do líquido que o preenche. Que adianta estar cem por cento num copo com buraco, que só servirá de escoadouro para sua energia?
Então, dizer agora "copo cheio ou copo vazio" parte da perpesctiva do copo, deste querer estar cheio ou vazio. Cheio, mergulho; vazio, afasto. O único problema deste modus operandi - provavelmente a razão dele não ter sido considerado anteriormente - é que, ao depender não mais apenas do desejo da sua libido, de estar aqui ou ali, mas de estes aquis e alis quererem que sua libido lá com eles esteja, é a obrigatoriedade ética de suportar os muitos copos vazios que pela frente virão. É diferente, esvaziar um copo para encher outro, de simplesmente encarar o copo vazio e sustentá-lo até a maré cheia.
Não mais aceitar metades. Ou copo cheio ou copo vazio.
Existem montes de textos sobre isso, e tenho-os visto muito recentemente em posts, blogs, scraps, links e toda essa mequetrefa cybernáutica de meus amigos e amigas. Nunca dei muita bola, porque sempre cheirei esses assuntos com cara de autoajuda. Nunca dou muita bola para textos de autoajuda.
Por outro lado, existe o conceito junguiano que sempre me caiu muito bem de sincronicidade. Se tantos textos sobre este assunto me aparecem à frente, motivo deve haver. Meu inconsciente chama essa temática à frente de meus olhos, como quem diz: ACORDA!
Foi essa a conclusão a que cheguei esta madrugada, porque as conclusões são filhas indissociáveis das madrugadas.
Em algum lugar da Bíblia, diz-se: "Venha quente ou venha frio, se vier morno te devoro!", ou algo do gênero. E é curioso olhar para trás - e esse 'trás' começa no segundo passado da letra 'a' - e re-conhecer que foi sempre assim que vivera. Nunca me envolvia em nada em que não entrasse completamente, e no instante seguinte à minha libido esvaziar aqui e encher ali, já estava eu ali e não mais aqui. Nunca me envolvo em nada em que não entre completamente, e no instante seguinte à minha libido esvaziar aqui e encher ali, já estou ali e não mais aqui. E isso também no sentido inverso: coisas que se me impunham contingenciosamente rapidamente se transfromavam em algo do meu interesse, dignas do meu investimento libidinal (essa foi pr'aqueles que sempre reclamam que meus textos são psicológicos demais; informáticos é que não seriam, oras!).
O que há de novo nesta descoberta então? Em receber 'dicas' do inconsciente para atentar a isso, em resolver falar de um tema "tão autoajuda", eu começar o texto com essa frase? Há o outro lado da moeda: a coisa objeto de investimento. E o mote é: você está cem por cento naquilo, mas aquilo está cem por cento em você? Copo cheio ou copo vazio, escolha do líquido que o preenche. Que adianta estar cem por cento num copo com buraco, que só servirá de escoadouro para sua energia?
Então, dizer agora "copo cheio ou copo vazio" parte da perpesctiva do copo, deste querer estar cheio ou vazio. Cheio, mergulho; vazio, afasto. O único problema deste modus operandi - provavelmente a razão dele não ter sido considerado anteriormente - é que, ao depender não mais apenas do desejo da sua libido, de estar aqui ou ali, mas de estes aquis e alis quererem que sua libido lá com eles esteja, é a obrigatoriedade ética de suportar os muitos copos vazios que pela frente virão. É diferente, esvaziar um copo para encher outro, de simplesmente encarar o copo vazio e sustentá-lo até a maré cheia.
Não mais aceitar metades. Ou copo cheio ou copo vazio.
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Estranhe.