Enfim, os filosofismos se tornam inúteis se não tocam na vida prática do ser humano, perdidos eternamente nas metafísicas longínquas.
Por isso,
Me admira muito saber que ainda há aqueles - e são muitos, eles - que não se dão conta da dimensão do que é viver neste planeta com todos os outros seres que aqui habitam, conheçamo-los ou não. Ok, vocês acham que é pedir demais. Me admira então que eles não tenham uma mínima percepção, qual seja, a de que não estamos sozinhos no mundo. E não me refiro aos extraterrestres - embora sejam muito amigos meus - mas ao outro, esse mesmo, que está ao seu lado aí. Existem outras pessoas, outros bichos, outras plantas, outras pedras, outras tantas coisas nesse mundão de meu deus, comment c'est possibile que alguém ainda se ache isento de participação no todo?
Não sei, talvez isso soe tão estranho pra mim porque esse sentimento de pertença a um todo muito maior do que a soma das infinitas partes é talvez tão ou mais antigo em mim do que o próprio estrangeirismo. Mas de qualquer forma, o zeitgeist - ah, a quanto tempo eu não falava dele! Aposto que já estavam com saudades... - da minha geração encaminha-se cada vez mais pra essa noção de holismo das relações. Se o vôo de uma borboleta na praia de copacabana pode causar um terremoto no Japão, o que faz um indivíduo pensar que é isento?
E ainda: mais do que muitas variáveis envolvidas num mesmo processo, a vida é indiscutivelmente sistêmica e rizomática, portanto, a reflexão sobre nossos atos-hábitos-o que somos e fazemos é mais que uma busca de autoconhecimento (já sem hífen), é uma busca de holoconhecimento (nova palavra pro meu dicionário!), é intra e inter; o que está dentro é o que está fora, e você inteiro é um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema....
Tudo isso não para veicular um discurso "zen-natureba-mundoverde-façoyoga", mas para um pensamento crítico-reflexivo com a leitura deste artigo: http://br.noticias.yahoo.com/s/14052009/48/saude-bife-vem-daqui.html
Nem oito nem oitenta: sim, somos capitalistas, gostamos de conforto e de enlatados. Mas tudo o que há no mundo pode ser feito de mais de uma maneira. Não precisamos abrir mão de nossas vidas, apenas fazer o que fazemos da melhor maneira que pudermos.
(em colaboração com post similar no Blog da Thays)
Por isso,
Me admira muito saber que ainda há aqueles - e são muitos, eles - que não se dão conta da dimensão do que é viver neste planeta com todos os outros seres que aqui habitam, conheçamo-los ou não. Ok, vocês acham que é pedir demais. Me admira então que eles não tenham uma mínima percepção, qual seja, a de que não estamos sozinhos no mundo. E não me refiro aos extraterrestres - embora sejam muito amigos meus - mas ao outro, esse mesmo, que está ao seu lado aí. Existem outras pessoas, outros bichos, outras plantas, outras pedras, outras tantas coisas nesse mundão de meu deus, comment c'est possibile que alguém ainda se ache isento de participação no todo?
Não sei, talvez isso soe tão estranho pra mim porque esse sentimento de pertença a um todo muito maior do que a soma das infinitas partes é talvez tão ou mais antigo em mim do que o próprio estrangeirismo. Mas de qualquer forma, o zeitgeist - ah, a quanto tempo eu não falava dele! Aposto que já estavam com saudades... - da minha geração encaminha-se cada vez mais pra essa noção de holismo das relações. Se o vôo de uma borboleta na praia de copacabana pode causar um terremoto no Japão, o que faz um indivíduo pensar que é isento?
E ainda: mais do que muitas variáveis envolvidas num mesmo processo, a vida é indiscutivelmente sistêmica e rizomática, portanto, a reflexão sobre nossos atos-hábitos-o que somos e fazemos é mais que uma busca de autoconhecimento (já sem hífen), é uma busca de holoconhecimento (nova palavra pro meu dicionário!), é intra e inter; o que está dentro é o que está fora, e você inteiro é um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema, que faz parte de um sistema....
Tudo isso não para veicular um discurso "zen-natureba-mundoverde-façoyoga", mas para um pensamento crítico-reflexivo com a leitura deste artigo: http://br.noticias.yahoo.com/s/14052009/48/saude-bife-vem-daqui.html
Nem oito nem oitenta: sim, somos capitalistas, gostamos de conforto e de enlatados. Mas tudo o que há no mundo pode ser feito de mais de uma maneira. Não precisamos abrir mão de nossas vidas, apenas fazer o que fazemos da melhor maneira que pudermos.
(em colaboração com post similar no Blog da Thays)
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Estranhe.