Óbvio. Gozado constatar que geralmente creditam conotação de inverdade a esta frase. Como desculpa esfarrapada. Nunca é você. E sempre serei eu. O outro não tem responsabilidade por aquilo que sentimos, menos ainda sobre como sentimos. Influência, talvez. Responsabilidade, nunca. Se não suporto seu sorriso amarelo, sou eu. Se não aceito seus hábitos noturnos, sou eu. Se não gosto da forma como fala com sua mãe, sou eu. Se não acho a menor graça nas suas piadas, tudo sou eu. Eu sou aquela que não sinto o que você gostaria que eu sentisse por você. O que eu sinto, vem de mim, do que eu vejo em você, e não de uma relação intrínseca ao que você relamente é. Porque eu nunca saberei o que você realmente é, a coisa em si. Só posso saber do que sinto quando vejo o que vejo naquilo que percedo em você, a coisa para mim. Se eu não quero estar com você, desculpe, não é você, sou eu. Não, isso não é uma grande e gorda mentira. É exatamente dessa forma, sou eu quem não te suporta. E isso não é cul...
Espanto. Estranhamento. Perplexidade. Estrangeirismo.